domingo, 1 de março de 2009

Vicky Cristina Barcelona

(Vicky Cristina Barcelona - Woody Allen 2008)

Vicky e Cristina, são duas amigas americanas que acabam de chegar a Barcelona para passarem dois meses. Rebeca Hall - também em Frost/Nixon, outros dos filmes em exibição e nomeado para óscares - representa Vicky, uma jovem que se encontra em Barcelona a fim de aprender um pouco mais para o seu mestrado. Cristina - Scarlett Johansson - por outro lado, está em terras de catalunha para passar umas férias, e para esquecer o seu último namorado. Lá conhecem um artísta plástico Juan Antonio - Javier Barden. Este é um homem libertino, amante da arte e dos pequenos prazeres da vida, inclusivie de bom vinho português, e encontra-se separado de Maria Elena - Penénope Cruz - que começa a aparecer apenas a meio do filme, mas que não deixa por isso passar despercebida a sua representação.
Os três, Vicky, Cristina e Juan embarcam num fim-de-semana para Oviedo, dias esses que dão azo ao conflito vivido no filme.




Este, pode-se certamente comprovar que é um dos filmes ao nível de um «Match Point» mas, mais ousado ainda. Catalogado como comédia, contúdo os mais habituados ao ritmo cómico de Woody Allen não verão neste a constante habitual intelegência cómica nos diálogos.

"O que é o amor?!" é uma pergunta frequente ao longo da narrativa, embora a resposta não nos é dada, pois claro, em vez disso é nos mostrado uma formula de amor pouco comum nas relações humanas, trata-se de uma relação de bigamia, mas sem o casamento.



A efemeridade da vida é uma preocupação clara de Woody e isso acaba por ser um dos traços que compõem esta obra.

Num filme em que se respira arte, pois para além de grande parte dele ser rodado na capital catalã, e por isso referências a Miró, os personagens também são eles artístas que nos levam pelos seus modos de expressão e ideais de vida.

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