segunda-feira, 11 de maio de 2009

"Paranoid Park"


Decidi rever "Paranoid Park", desta vez no pequeno ecrã, "pequeno" pormenor redutor em comparação com a espectacularidade de um grande ecrã, mas que logo me passou ao lado quando me deixei levar pela subtileza e leveza dos iniciais longos planos de sequência, que transformaram a arte do skating num belo bailado entre um corpo e o skate, claro, em slow-motion. Confirmei desta vez o que me tinha marcado da primeira, que se trata de uma obra maior do cinema actual e que permanecerá como obra de culto no futuro. A história revela-se bastante simples, a forma como Gus Van Sant a revela e constrói a nível visual e da narrativa - mas também sonoro convém frisar - é que merecem da minha parte como que uma vênia, um obrigado a Gus Van Sant por abrir caminhos ao cinema "novo" e independente. Cinema visto de novos prismas e novas perspectivas e que atravessam cânones gastos.

Gus Van Sant com Gabe Nevins

1 comentário:

telma disse...

é sem dúvida dos meus filmes favoritos. *