tag:blogger.com,1999:blog-13569623159433928952024-02-21T05:29:22.599+00:00Cinema A4Espaço dedicado aos pensamentos, desabafos e apontamentos, de quatro cinéfilos estudantes de cinema.Leonel Meneseshttp://www.blogger.com/profile/09079481881860451848noreply@blogger.comBlogger65125tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-63682525570138191422010-10-20T01:18:00.001+01:002010-10-20T01:21:27.257+01:00CineclipsUltimamente por estes lados a escrita tem estado (mal) parada, por outro lado, os "cineclips" que tenho criado recentemente têm vindo a alimentar a minha vontade e criatividade. Como já lá vão cinco, achei pertinente partilha-los aqui, não hesitem em comentar, gostava e era importante saber das vossas opiniões.<div><br /></div><div><br /></div><div><b>Cineclip #1</b> - Burial (Untrue '2007') - "Archangel" / Ingmar Bergman (1966) "Persona"</div><div><a href="http://www.vimeo.com/14975557"><iframe src="http://player.vimeo.com/video/14975557" width="400" height="300" frameborder="0"></iframe></a><p><br /></p></div><div><br /></div><div><b>Cineclip #2</b> - Dead Combo (Quando a Alma Não é Pequena vol.II '2006') - "Rodada" / Sergio Leone (1968) "C'era Una Volta il West"</div><div><iframe src="http://player.vimeo.com/video/15789255" width="400" height="300" frameborder="0"></iframe><p><br /></p></div><div><br /></div><div><b>Cineclip #3</b> - Radiohead (In Rainbows '2007') - "Reckoner" / Tom Tykwer (2006) "Faubourg Saint-Denis" a short on "Paris je t'aime"</div><div><iframe src="http://player.vimeo.com/video/15789861" width="400" height="300" frameborder="0"></iframe><p><br /></p></div><div><br /></div><div><b>Cineclip #4</b> - Dj Shadow (Endtroducing '1996') - "Transmission 2(Stem/Long Stem)" / Robert Hessens & Alain Resnais (1950) "Guernica"</div><div><iframe src="http://player.vimeo.com/video/15974742" width="400" height="300" frameborder="0"></iframe><p><br /></p></div><div><br /></div><div><b>Cineclip #5</b> - Flying Lotus (Cosmogramma '2010') - "Computer Face/Pure Being" / Terry Gilliam (1985) "Brazil"</div><div><iframe src="http://player.vimeo.com/video/16004176" width="400" height="300" frameborder="0"></iframe></div>Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-70115586503301156322010-06-27T01:44:00.006+01:002010-06-27T02:06:37.931+01:00Nothing Personal<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/TCaiXoxj9BI/AAAAAAAAAEY/Qeu48nm5W9w/s1600/Nothing-Personal-incl.-bekroningen-350x494.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 226px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/TCaiXoxj9BI/AAAAAAAAAEY/Qeu48nm5W9w/s320/Nothing-Personal-incl.-bekroningen-350x494.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487251722963514386" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">"Nothing Personal"</span> (2009) é um filme realizado por </span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-style: italic;">Urszula Antoniak</span>, retrata a vida de qualquer um. </span> <span style="font-family:trebuchet ms;">"Eu" (tal como nos créditos do filme) foge do seu país de origem e parte talvez à descoberta da calma interior. No meio desta viagem conhece Martin, um homem solitário no meio de uma bela Irlanda. </span> <span style="font-family:trebuchet ms;">O filme é uma fuga e ao mesmo tempo uma descoberta daquilo a que os Humanos chamam Amor, todo o filme passe pelas fases do sentimento mais profundo e difícil de definir. As duas personagens passam por todos esses momentos sem nunca terem grandes diálogos acerca de sentimentos, mas sim a partir das acções, o espectador poderá sentir o que as personagens estão a viver.<br />Martin apenas quer acabar a sua viagem na sua paz, Eu por sua vez quer encontrar a paz interior que Martin conseguiu atingir...no fim sentimentos que essa viagem pode nunca acabar...essa paz interior talvez seja aquilo que tentamos alcançar e que só a conseguimos atingir com a própria "morte".<br /><br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;">Um filme sem muitas palavras, mas que as imagens e o som falam por si, uma das cenas finais é o resumo e talvez a tentativa de explicação da viagem e do que é o amor, uma viagem a experimentar.<br /><br /><br /><br /></span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/TCajTR2wrgI/AAAAAAAAAEg/lh-Ilstl7gw/s1600/Nothing-personal.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 143px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/TCajTR2wrgI/AAAAAAAAAEg/lh-Ilstl7gw/s320/Nothing-personal.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487252747603455490" border="0" /></a></span></span></span></span><br /><span style="font-style: italic;font-size:78%;" ><span style="font-weight: bold;">"Nothing Personal" - Urszula Antoniak (2009)</span></span><br /></div></div>Diogo Costahttp://www.blogger.com/profile/18073740273112020814noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-83842326115303189582010-03-15T01:32:00.002+00:002010-05-04T18:19:22.549+01:00Manifesto pelo Cinema Português<h2 style="background-color: rgb(230, 230, 250); width: 100%;"> Para:Ministra da Cultura</h2> <blockquote> <p style="text-align: justify;"> MANIFESTO PELO CINEMA PORTUGUÊS<br /><br />Nunca como nos últimos vinte anos teve o cinema português uma tão grande circulação internacional e uma tão grande vitalidade criativa. E nunca como hoje ele esteve tão ameaçado.<br />No mesmo ano em que um filme português ganhou em Cannes a Palma de Ouro da curta-metragem e tantos e tantos filmes portugueses foram vistos e premiados um pouco por todo o mundo, o cinema português continua a viver sob a ameaça de paralisação e asfixia financeira.<br />Desde há dez anos que os fundos investidos no cinema não cessaram de diminuir: a produção e a divulgação do cinema português vivem tempos cada vez mais difíceis.<br />E a criação de um Fundo de Investimento (e a promessa de um grande aumento de financiamentos), revelou-se uma enorme encenação que na generalidade só serviu para legitimar o oportunismo de uns tantos.<br />O cinema português vive hoje uma situação de catástrofe iminente e necessita de uma intervenção de emergência por parte dos poderes públicos e em particular da senhora Ministra da Cultura.<br />O cinema português - o seu Instituto - ao contrário do que é repetido vezes sem conta, é financiado por uma taxa (3,2%) sobre a publicidade na televisão, e não pelo Orçamento de Estado.<br />O financiamento do cinema português desceu na última década mais de 30% e a produção de filmes, documentários e curtas-metragens, não tem parado de diminuir.<br />O Fundo de Investimento no cinema, que era suposto trazer à produção 80 milhões de euros em cinco anos, está paralisado e manietado pelos canais de televisão e a Zon Lusomundo, e não só não investiu quase nada, como muito do pouco que investiu foi-o em coisas sem sentido.<br /><br />Por isso se torna imperioso e urgente<br />a) normalizar o funcionamento desse Fundo e multiplicar as verbas disponíveis para investimento na produção de cinema, nomeadamente multiplicando as receitas do Instituto de Cinema, e tornando as suas regras de funcionamento transparentes e indiscutíveis;<br />b) normalizar a relação da RTP (serviço público de televisão) com o cinema português, fazendo-a respeitar a Lei e o Contrato de Serviço Público, assinado com o Estado Português;<br />c) aumentar de forma significativa o número de filmes, de primeiras-obras, de documentários, de curtas-metragens, produzidos em Portugal;<br />d) e actuar de forma decidida em todos os sectores – não apenas na produção, mas também na distribuição, na exibição, nas televisões (e em particular no serviço público), e na difusão internacional do cinema português.<br /><br />Depois de mais de seis anos de inoperância e desleixo dos sucessivos Ministros da Cultura, que conduziram o cinema português à beira da catástrofe, impõe-se:<br />1. Normalizar o funcionamento do FICA (Fundo de Investimento para o Cinema e Audiovisual) reconduzindo-o à sua natureza original: um fundo de iniciativa pública, tendo como objectivo o aumento dos montantes de financiamento do cinema e da ficção audiovisual original em língua portuguesa e o fortalecimento do tecido produtivo e das pequenas empresas de produção de cinema. E fazer entrar nos seus participantes e contribuintes os novos canais e plataformas de televisão por cabo (meo, Clix, Cabovisão, etc), que inexplicavelmente têm sido deixados fora da lei;<br />2. Multiplicar as fontes de financiamento do cinema português, nomeadamente junto da actividade cinematográfica, recorrendo às receitas da edição DVD (a taxa cobrada pela IGAC, cuja utilização é desconhecida, e que na última década significou dezenas de milhões de euros); à taxa de distribuição de filmes (que há décadas não é actualizada) e à taxa de exibição. As receitas das taxas que o Estado cobra ao funcionamento da actividade cinematográfica devem ser integralmente reinvestidas na produção e na divulgação do cinema português (produção, distribuição, edição DVD, circulação internacional);<br />3. Aumentar as fontes de financiamento do Instituto de Cinema, para aumentar o número, a diversidade, a quantidade e a qualidade, dos filmes produzidos. Filmes, primeiras-obras, documentários, curtas-metragens, etc.<br />4. Apoiar os distribuidores e exibidores independentes, e estimular o aparecimento de novas empresas nesta actividade, de forma a que o cinema português, o cinema europeu e o cinema independente em geral, possam chegar junto do seu público. E apoiar os cineclubes, as associações culturais e autárquicas, os festivais e mostras de cinema, que um pouco por todo o país fazem já esse trabalho;<br />5. Fazer cumprir o Contrato de Serviço Público de Televisão por parte da RTP, que o assinou com o Estado Português, e que está muito longe de o respeitar e às suas obrigações, na produção e na exibição de cinema português, europeu e independente em geral. E contratualizar com os canais privados e as plataformas de distribuição de televisão por cabo, as suas obrigações para com a difusão de cinema português.<br /><br />O cinema português, que vale a pena, tem hoje em dia, apesar da paralisia, quando não da hostilidade, dos poderes públicos, um indiscutível prestígio internacional. Os seus realizadores, actores, técnicos, produtores, não deixaram de trabalhar apesar de tudo o que se tem vindo a passar. Está na altura de os poderes públicos assumirem as suas responsabilidades.<br />É necessária uma nova Lei do Cinema, mas é urgente uma intervenção de emergência no cinema português.<br /><br />os realizadores<br />Manoel de Oliveira<br />Fernando Lopes<br />Paulo Rocha<br />Alberto Seixas Santos<br />Jorge Silva Melo<br />João Botelho<br />Pedro Costa<br />João Canijo<br />Teresa Villaverde<br />Margarida Cardoso<br />Bruno de Almeida<br />Catarina Alves Costa<br />João Salaviza<br /><br />e os produtores<br />Maria João Mayer (Filmes do Tejo)<br />Abel Ribeiro Chaves (OPTEC)<br />Alexandre Oliveira (Ar de Filmes)<br />Joana Ferreira (C.R.I.M.)<br />João Figueiras (Black Maria)<br />João Matos (Terratreme)<br />João Trabulo (Periferia Filmes)<br />Pedro Borges (Midas Filmes)<br /> </p> </blockquote>Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-15110280631155393562010-03-11T01:48:00.005+00:002010-03-11T01:57:26.054+00:00vivem-se tempos difíceis...<div style="text-align: center;">----------------------------------------------------------------------------------<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS2Ad9F-bHqnEfEBAgxBs2XU1Ql1_B-4MXNElpACYmbXt4n6-jAhOauECXjan0hw97g60NXNe7CPA2MNTeNbImFpmp__aRyiAmiLay761-z3fZfNzV5IX5SZ5ADgCzfBStjgexD13Z6BA/s1600-h/20.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 380px; height: 276px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS2Ad9F-bHqnEfEBAgxBs2XU1Ql1_B-4MXNElpACYmbXt4n6-jAhOauECXjan0hw97g60NXNe7CPA2MNTeNbImFpmp__aRyiAmiLay761-z3fZfNzV5IX5SZ5ADgCzfBStjgexD13Z6BA/s400/20.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5447187605557225682" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">"</span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Roma, città aperta"</span> (1945), Roberto Rossellini</span><br /></div>Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-6824997795213536322010-02-17T03:25:00.005+00:002010-02-17T04:03:54.884+00:00A Leveza Profética<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/S3toa_6lbFI/AAAAAAAAADo/7gQC4lelE34/s1600-h/affiche-1.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/S3toa_6lbFI/AAAAAAAAADo/7gQC4lelE34/s320/affiche-1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439055788023049298" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic; font-weight: bold;font-family:arial;" ><br />"Un Prophète"</span><span style="font-family:arial;"> é um filme de gangsters, prisões e domínio do sub-mundo, porém a diferença é que tem uma visão totalmente diferente da visão comercial tipicamente Americana. Não quero defender um ponto de vista nem outro, porém no final deste filme fiquei com a sensação que se tivesse visto uma versão americana tinha-o o "rotulado" como mais um filme sobre Crime.<br /></span> <span style="font-family:arial;">A visão de </span><span style="font-style: italic;font-family:arial;" >Jacques Audiard </span><span style="font-family:arial;">transforma um filme numa leveza e ao mesmo tempo a brutalidade de uma França problemática onde as diferenças étnicas são visíveis, onde a realidade dentro e fora das paredes de uma prisão são bem visíveis, uma prisão física e psicológica tão bem conseguida pela personagem principal <span style="font-style: italic;">Malik El Diebena </span>(Tahar Rahim)</span></span>.<br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:arial;">As "profecias" deixam o espectador respirar e admirar o filme, transportando o espectador para situações quase paralelas ao que está a acontecer.</span> <span style="font-family:arial;"><br />Tecnicamente o som em todo o filme muito bem conseguido, situações que pediam mudança em algum aspecto e são completadas a nível sonoro de uma forma subtil como é pedido. </span> <span style="font-family:arial;">Um filme que respira e deixa respirar, em que tudo acontece a um ritmo natural e realista.</span></span><br /><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic; font-weight: bold;font-family:arial;" ><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/S3tpoipE0bI/AAAAAAAAADw/MStUhSu1ZHE/s1600-h/UN-PROPHET-lg.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 150px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/S3tpoipE0bI/AAAAAAAAADw/MStUhSu1ZHE/s320/UN-PROPHET-lg.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439057120194777522" border="0" /></a></span></span></span></span></span></span><span style="font-weight: bold;font-size:78%;" > "</span><span style="font-style: italic;font-size:78%;" >Un Prophète" um filme de Jacques Audiard (2009)</span><br /><br /><br /></div>Diogo Costahttp://www.blogger.com/profile/18073740273112020814noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-13191467979206467922010-02-02T04:45:00.006+00:002010-02-02T05:09:14.908+00:00"Vai e Vem"<a style="font-family: georgia;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIJPi5806scwBo8VAuAGMYf8vH4iAQrBh4IEzCleoGiLqL2JL0zeWzjF9OC1bGUcN_83LDYSWl_s2L2FEEKfGcdWfvdUcQpM3bZGGlOZpvPyYyLFnEsG6zfQ5z77Kf2vp7D8a0RQzKEfw/s1600-h/phpThumb_generated_thumbnailjpg.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 275px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIJPi5806scwBo8VAuAGMYf8vH4iAQrBh4IEzCleoGiLqL2JL0zeWzjF9OC1bGUcN_83LDYSWl_s2L2FEEKfGcdWfvdUcQpM3bZGGlOZpvPyYyLFnEsG6zfQ5z77Kf2vp7D8a0RQzKEfw/s400/phpThumb_generated_thumbnailjpg.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433503033465605506" border="0" /></a><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> </style> <p style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family:georgia;">“</span><span style="font-family:Arial,sans-serif;"><span style="font-family:georgia;">Vai e Vem”, foi o último ensaio cinematográfico de João César Monteiro e saiu para as salas de cinema a 3 de Junho de 2003, quatro meses depois do seu desaparecimento. Monteiro, como que soubesse do seu inevitável e trágico futuro próximo, aplicou à sua derradeira obra um desfecho conscientemente conclusivo. Desta feita, Monteiro deu vida a João Vuvu, o alter-ego do seu criador, o anti-herói intelectual, o maldito e meio vagabundo, o antagonista de um(a) protagonista que é Lisboa, que é Portugal, que é o Português em todo o seu carácter. Ligeiramente distinto do João de Deus das três icónicas obras de Monteiro que completam a trilogia, este João Vuvu, - que é viúvo e tem um filho assassino - assume desapiedadamente o seu estado de velhice, resguarda-se na sua antiga e ampla habitação, e é rara a sua comunicação com o mundo exterior, com a sociedade que tanto critica, neste, e em tantos outros seus filmes. Mais uma vez o burlesco, a blasfémia, a provocação, e o desafio ao espectador, constroem a sátira “Monteiriana”. A sexualidade, essa, nunca foi tabu.</span> </span> </p> <span style="font-family:Arial,sans-serif;"></span><a style="font-family: georgia;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_qmPqBurUbxVEAc7QmirMnjhCUlxrNmuEdKVTDGhRK6DAWSCTF67vJIh4hbXi4T5gP8phkcLgAhCV2aFR87Hn6No8LAPgcAssOivQmyLelVaCyPejmJcJwVkfo0wtGFzEqTBYekQgk3c/s1600-h/3882234.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 178px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_qmPqBurUbxVEAc7QmirMnjhCUlxrNmuEdKVTDGhRK6DAWSCTF67vJIh4hbXi4T5gP8phkcLgAhCV2aFR87Hn6No8LAPgcAssOivQmyLelVaCyPejmJcJwVkfo0wtGFzEqTBYekQgk3c/s200/3882234.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433505840916765298" border="0" /></a><p style="margin-bottom: 0cm; font-family: georgia; text-align: justify;"> </p><div face="georgia" style="text-align: justify;"> </div><span style="font-family:georgia;">O legado de César Monteiro é concluído e eternizado no seu vigésimo segundo trabal</span><span style="font-family:georgia;">ho co</span><span style="font-family:georgia;">mo</span><span style="font-family:georgia;"> </span><span style="font-family:georgia;">realizador, de entre mais de dez longas-metragens, tele-filmes e mais </span><span style="font-family:georgia;">algumas curt</span><span style="font-family:georgia;">as-m</span><span style="font-family:georgia;">etragens produzidas ao longo da sua carreira. Cannes aproveita a ocasião numa sessão única </span><span style="font-family:georgia;">de “Vai e Vem” na selecção oficial da 56ª edição do festival para homenagear o autor. Entre outras obras premiadas, “Vai e Vem” é reconhecido por um público que lhe presta culto, um público seguramente mais Euro</span><span style="font-family:georgia;">peu, tal como o seu cinema foi, é, e será; fruto da sua exclusiva, complexa e extravagante literacia, João César Monteiro distingue-se e ficará para a história como um dos </span><span style="font-family:georgia;">realizadores mais singulares da Sétima Arte.</span><br /><div style="text-align: justify; font-family: georgia;"><br /><span style="font-family:georgia;">No último plano do filme, o olho de João César Monteiro em pormenor. Nesses fotogramas reside toda a sua obra, numa só visão, a sua, aquela que lhe permitiu conceber a sua obra total como cineasta.<br /><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcQ0MhF5vT-HoJsosb4j3BKVlXUhNjvdvqxk-aYuWaAGYXL6drCzz7PpaB_y0c8zz4we5Vsv4BrnceuEPF5wQaFIB04o2dDixcv-zMix7Sr4k8P_OwES43BONUjAmFXk0vo9VN-zK7v78/s1600-h/olho.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 160px; height: 100px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcQ0MhF5vT-HoJsosb4j3BKVlXUhNjvdvqxk-aYuWaAGYXL6drCzz7PpaB_y0c8zz4we5Vsv4BrnceuEPF5wQaFIB04o2dDixcv-zMix7Sr4k8P_OwES43BONUjAmFXk0vo9VN-zK7v78/s200/olho.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433505073682975346" border="0" /></a></div>Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-37020583583109584142010-01-13T03:18:00.003+00:002010-01-13T03:24:31.114+00:00Viridiana<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmE7owMOaP73JdpeF-2uomXE-Lc5mnj3UEfKooGeGV6yjv8ZzCpRcPcJRD_PcYU71AVzr6DjdDjisME1u9EozmKj3NGRgTuoYoB8GQOGaJ-tKe10tTBXVX4hmql5-wrqBEEpYbrWM4Yw4/s1600-h/viridiana.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 304px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmE7owMOaP73JdpeF-2uomXE-Lc5mnj3UEfKooGeGV6yjv8ZzCpRcPcJRD_PcYU71AVzr6DjdDjisME1u9EozmKj3NGRgTuoYoB8GQOGaJ-tKe10tTBXVX4hmql5-wrqBEEpYbrWM4Yw4/s400/viridiana.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426058719410830066" border="0" /></a>Deliciosamente fascinado com o meu primeiro Buñuel. O resto promete, e de que maneira...Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-21097396937407239542010-01-02T21:48:00.006+00:002010-01-02T22:14:24.295+00:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/Sz_DRABtSlI/AAAAAAAAADY/h4wwAiiAnQc/s1600-h/unflicaff.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422267173209721426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 214px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/Sz_DRABtSlI/AAAAAAAAADY/h4wwAiiAnQc/s320/unflicaff.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><em>Antes de começar: Bom 2010 e que vejam muito cinema!</em></span></div><br /><br /><div><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Para começar o ano trago um filme de <strong><em>Jean-Pierre Melville</em></strong> a sua última obra no mundo do cinema <strong><em>"Un Flic"</em></strong> de <strong>1972</strong> não vou falar muito da história do filme, não há muito que se lhe diga: Um assalto aparentemente perfeito, um polícia (<strong>Alain Delon</strong>), uma mulher (<strong>Catherine Deneuve</strong>), uma amizade...não posso desvendar muito...<br />Um filme que nos deixa "presos" não apenas pela sua história mas pela sua realização, um filme cuidadoso, onde a câmara move-se nos momentos certos, os grandes planos à la Melville criando inquietação os silêncios que o filme vive e as acções longas e demoradas que se fosse hoje em dia provavelmente não fugiam da "faca", acções essa que nos deixam a pensar na próxima acção das personagens e de desenrolar de todo o filme, um filme inteligente e que recomendo.<br />Se não conhecem Melville não digo que é uma boa iniciação, talvez um "Bob le Flambeur" seja melhor.<br />Alain Delon não faz um papel de outro mundo, mas a presença dele muitas vez diz tudo, sem dúvida um actor muito bem utilizado na época de ouro do Cinema Europeu.<br /></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"></span></div><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422267358732100226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 238px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/Sz_DbzJsIoI/AAAAAAAAADg/HhUmkYCNlHw/s320/unflic-1024-1.jpg" border="0" /><span style="font-size:78%;"> Commissaire Edouard Coleman (Alain Delon) em<strong> Un Flic (1972)</strong> - <strong><em>Jean-Pierre Melville</em></strong></span><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"></span></div>Diogo Costahttp://www.blogger.com/profile/18073740273112020814noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-92123956087219736792009-12-28T14:33:00.004+00:002009-12-28T14:46:56.978+00:00Anos 80<div><a href="http://1.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/SzjD8uJIGCI/AAAAAAAAADI/g8y5OEQ4fxA/s1600-h/MPW-19495.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420297599486269474" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 204px; CURSOR: hand; HEIGHT: 305px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/SzjD8uJIGCI/AAAAAAAAADI/g8y5OEQ4fxA/s320/MPW-19495.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><strong>Kurt Russell</strong> é Snake Plissken um anti-herói americano.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Estamos em 1997, desde 1988 que a criminalidade aumentou brutalmente nos Estados Unidos, a solução: as prisões são as próprias cidades, Nova York encontra-se infestada de criminosos até que recebem um "presente" a queda do air force one com o presidente dos Estados Unidos, cabe a Snake (novo recluso) de salvar a situação. <strong>John Carpenter</strong> traz<em><strong> "Escape From New York"</strong></em> um filme de acção tipicamente americano dos anos 80 uma mistura de ficção cientifica com a realidade, não é de perto nem de longe o melhor filme de Carpenter, mas de certeza que os fãs deste não vão querer perder, nota para a banda sonora tão típica dos anos 80 com os sintetizadores a lembrar a tão grandiosa banda sonora do Blade Runner.<br />Um filme recomendado para quem gosta de Carpenter e claro está de Kurt Russell nos seus velhos tempos antecedendo um "<em><strong>The Thing"</strong></em> deste mesmo realizador.</span> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420297942359264578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 213px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/SzjEQrcazUI/AAAAAAAAADQ/0Bh8O9pEfZY/s320/192f012f2007113a383a16.jpg" border="0" /></div><br /><em><span style="font-size:78%;"> Kurt Russell em "Escape From New York" - John Carpenter (1981)</span></em>Diogo Costahttp://www.blogger.com/profile/18073740273112020814noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-46584439695506640722009-12-28T11:35:00.004+00:002009-12-28T11:52:52.502+00:009<a href="http://3.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/SziacqOuB0I/AAAAAAAAADA/aTLtvPcFchE/s1600-h/shaneacker9poster770058.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420251968703432514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 219px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/SziacqOuB0I/AAAAAAAAADA/aTLtvPcFchE/s320/shaneacker9poster770058.jpg" border="0" /></a><br /><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><em>Shane Acker</em> traz-nos <strong><em>9</em></strong>, uma longa-metragem de animação, trabalho continuado de 2005 da sua curta-metragem com o mesmo nome.<br />A história passa-se num clima pós apocalíptico, onde os Humanos foram mortos pelas suas próprias criações, aquilo que previa ser criado para o bem foi criado com intuito bélico virando-se contra os próprios criadores e arrasando com a raça humana.<br />Numa forma de redimir-se o seu criador tenta salvar a honra humana e constrói uma série de bonecos de trapos e transmite fragmentos da sua alma para estes acabarem com a destruição criada pelos Humanos.<br />Vale a pena dar uma olhadela. A mensagem final do filme é aquela já vista em muitos outros, mas vale sempre a pena ver outro ponto de vista.<br /><br /><em>"Eles não nos deixaram nada...nada. Porque temos nós de corrigir os seus erros?"</em></span></div>Diogo Costahttp://www.blogger.com/profile/18073740273112020814noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-32954827619027753562009-12-28T00:28:00.003+00:002009-12-28T00:41:12.791+00:00O último suspiro de Kubrick<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4LY6kr9v1W9uucwRnbHR4o6S0fzvkEddYhuBRoBdjG98gKM4a49hQO_d25fcPDIEwdUnRxDGs2k3MI8axnykgF0wA7Dt7IBWyUW89fDnvBnmB4DXY7bFblDXnnhxTJWB03hrYQbjQqvw/s1600-h/Popup_800.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 324px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4LY6kr9v1W9uucwRnbHR4o6S0fzvkEddYhuBRoBdjG98gKM4a49hQO_d25fcPDIEwdUnRxDGs2k3MI8axnykgF0wA7Dt7IBWyUW89fDnvBnmB4DXY7bFblDXnnhxTJWB03hrYQbjQqvw/s400/Popup_800.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420080310829270866" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;font-family:courier new;" >Alice Harford</span><span style="font-family:courier new;">: I do love you and you know there is something very important we need to do as soon as possible.<br /></span><span style="font-weight: bold;font-family:courier new;" >Bill Harford</span><span style="font-family:courier new;">: What's that?<br /></span> <span style="font-weight: bold;font-family:courier new;" >Alice Harford</span><span style="font-family:courier new;">: Fuck.</span>Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-81219327953061416712009-12-27T23:45:00.003+00:002009-12-28T00:13:15.897+00:00(In)Diferença<a href="http://2.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/Szf3QYdb8pI/AAAAAAAAACw/ACKy9gGHFU4/s1600-h/pprogdistrict9mstitle.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420072537379566226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 146px; CURSOR: hand; HEIGHT: 261px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/Szf3QYdb8pI/AAAAAAAAACw/ACKy9gGHFU4/s320/pprogdistrict9mstitle.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Um dia já todos olhamos com algum desprezo para certas situações para certas diferenças, principalmente quando não existe conhecimento sobre o que se trata, foi assim com o Vírus da Sida, é assim mais recentemente com a Gripe A, já depararam com certeza que basta espirrarem para termos olhares constrangedores e uns quantos metros de distância... bem é sobre isso que <strong><em>Neill Blompkamp</em></strong> (um realizador no mundo do cinema com pouco historial) retrata em <strong>District 9</strong>, com a chancela de <em><strong>Peter Jackson.</strong></em><br /><strong>District 9</strong> trata do nosso planeta Terra a ser visitado por Alienígenas que por alguma razao vieram parar ao nosso planeta, porém nada de mal trazem nem segundas intenções têm. Porém nós Humanos como bons samaritanos fazemos as boas vindas, arranjamos locais para os desconhecidos viverem criando "guetos",como se fazem aos próprios humanos com estatuto social considerado baixo pelas altas entidades que ditam o que é socialmente aceite.<br />Contudo como bons Humanos não ficamos por aqui, queremos saber quem são este povo e esta "raça" então fazem-se experiências para ver o que realmente são, porém estas experiências têm outro sentido...saber como funcionam as armas destes alienígenas e como funcionar com elas, Sharlto Copley é um funcionário desta mesma organização que salvaguarda a vida dos "visitantes" assim como o de desenvolvimento de material bélico.<br />Porém quando Wikus Van De Merwe (Sharlto Copley) é contagiado por um líquido dos alienígenas começa a sofrer uma mutação que vai transformar num "camarão", com esta descoberta a organização quer vender o corpo de Wikus às sociedades para estas poderem usar as armas bélicas trazidas pelos Alienígenas.<br /><br />Todo o filme é esta fuga de Wikus e toda a vida no Distrito 9, onde os Humanos já controlam a comida no mercado negro. Toda a história é uma autêntica metáfora à vida Humana, todos os problemas de uma sociedade estão aqui demonstrados numa forma muito peculiar, o filme salta de Documentário Ficcional para Ficção sem mesmo o espectador dar conta disso. </span></div><span style="font-size:85%;"><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Sem dúvida um filme de Ficção Cientifica muito bem conseguido e trabalhado, onde se levantam os mais altos valores da sociedade Humana, tal como muitos o fazem e fizeram, mais uma bela forma de demonstrar se realmente somos assim tão superiores como nos pintam.</span></span></div><br /><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420072652372432242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 175px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_20lzTB7FmFg/Szf3XE131XI/AAAAAAAAAC4/y7hrxHBr6wg/s320/3940-district-9.jpg" border="0" /></div><br /><br /><p align="center"><span style="font-size:78%;"><strong>District 9 - Neill Blomkamp (2009)</strong></span></p>Diogo Costahttp://www.blogger.com/profile/18073740273112020814noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-59550673794721994142009-12-26T12:19:00.002+00:002009-12-26T12:22:54.449+00:00RegressoMuito Bom Natal a toda a gente que nos visita e claro está ao pessoal do blog!<br />Vou voltar ao activo tive uns bons meses retirado mas estou de volta,<br /><br />AbraçoDiogo Costahttp://www.blogger.com/profile/18073740273112020814noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-58867193016273019182009-12-18T12:30:00.011+00:002009-12-18T17:21:30.271+00:00O Culto<div style="text-align: left; font-family: trebuchet ms;">Haverá fenómeno mais curioso que o culto dentro do contexto artístico?<br />Ou até mesmo em todas as outras faces da vivencia humana?<br />O culto é fascinante no conceito e mais ainda no processo que o desenvolve.<br />E o que é isto?<br />Se pensarmos bem, o processo é simples. A ideia surge, o criador estuda-a, desenvolve-a e concretiza-a.<br />A ideia chega em forma de obra ao público, e por razões que só a ciência evolutiva pode explicar, um número indeterminado de receptores, identifica-se, emocionalmente e intelectualmente, com a obra.<br />O culto é o passo seguinte. Quando o espectador deixa de ser um mero receptor e passa a relacionar-se intimamente com a obra. A obra passa a fazer parte do imaginário e quotidiano do espectador.<br />É um desenvolvimento totalmente involuntário. Começamos a ver uma Série, porque o tema parece interessante e passados três episódios, o culto é activado, acordamos com vontade de ver o episódio seguinte, passamos o dia a segredar aos colegas de trabalho sobre o quão fascinante é o enredo, e ao fim do dia corremos para casa na ansiedade de assistir ao próximo, dramatizo. É incrível como um espectador comum se consegue aproximar de uma determinada obra a ponto de se sentir intimo dela. De sentir que faz parte do processo criativo, do qual essa obra resulta. Isto é um fenómeno largamente conhecido também no cinema, com obras que se tornaram de culto tendo em conta a tamanha proximidade que estas conseguiram junto de um determinado público.<br /><br />Assisti ininterruptamente durante sete anos á obra de culto “Os Sopranos” e durante esse tempo, conduzi como o Christy, comi como o Tony, e falei como o Sil e imitei o Paulie em momentos bem dispostos com amigos, utilizei expressões italianas para acarretar conversas. Achei-me muitas vezes racista e xenófobo, a família passou a ser a minha primeira preocupação e a lealdade o valor de maior importância. Quase me envolvi em negócios ilegais. E inconscientemente senti-me tão próximo daquelas personagens que as julguei parte da minha realidade. E tudo isto devido á capacidade criativa e ao desempenho notável de um conjunto de artistas que de forma involuntária condicionaram a minha vida e a de outros tantos membros da audiência.<br />Incrível esta coisa do culto não é?<br /><br />Despeço-me com os melhores cumprimentos. Volto a dar noticias quando regressar de férias. Por enquanto deixo-vos algumas saudáveis recomendações.<br /><br />Em DVD<br /><br />Ponyo à Beira-Mar – Hayao Miyazaki<br />Inglourious Basterds – Quentin Tarantino<br />Los abrazos rotos – Pedro Almodóvar<br /><br />No Cinema<br /><br />The Young Victoria – Jean-Marc Vallée<br />Nine – Rob Marshall<br />Invictus – Clint Eastwood<br /><br />No Futuro<br /><br />Fela – Steve McQueen<br />Shutter Island – Martin Scorsese<br />The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn – Steven Spielberg (hoje de parabéns)<br /><br /><br />Hernani D'Almeida<br /></div>Hernani D'Almeidahttp://www.blogger.com/profile/13128703507920183799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-71700385689524631302009-12-10T05:21:00.006+00:002009-12-18T17:20:38.084+00:00O Anticristo Lars von Trier<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYwGASyeCZhBZ5UZJqd3l30CHQaZh7h0e81cVwwgMJ2eok9r8XZ5d6acM3q5B1jTsYHIwfSdHt_5E_2ZisL9qfuSf_wPPBKWWA_DWlC62u1iS8sKFRrhgrj7xNi0eNRZlzve77Elooejo/s1600-h/Antichrist-Australian-OS.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 276px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYwGASyeCZhBZ5UZJqd3l30CHQaZh7h0e81cVwwgMJ2eok9r8XZ5d6acM3q5B1jTsYHIwfSdHt_5E_2ZisL9qfuSf_wPPBKWWA_DWlC62u1iS8sKFRrhgrj7xNi0eNRZlzve77Elooejo/s400/Antichrist-Australian-OS.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5413491358324630546" border="0" /></a><br />Encontro-me neste momento ainda a viver a ressaca, a digerir "Antichrist". Sem dúvida um dos filmes mais impressionantes, marcantes e chocantes que vi na vida. O filme é dedicado a Andrei Tarkovsky, aquele que parece ser o maior ou único ídolo, do "melhor realizador do mundo" tal qual Lars von Trier se auto-intitula. Talvez por isso os Russos o tenham percebido melhor. Segundo um jornalista Russo presente na conferência de imprensa pós-estreia do filme em Cannes, afirmou que o filme teve uma boa recepção na Rússia e que as pessoas o entenderam.<br />Quanto a mim, devo dizer que apesar de a história não me ter sido clara, experenciei uma das mais extremas sensações que o Cinema me proporcionou até hoje, Von Trier puxou ao limite...<br />A condução da câmara e respectiva cinematografia são soberbas, o genérico em modo slow-motion (sublime) é trágicamente épico e talvez ainda demasiado hard-core, para grande maioria do público.<br />De referenciar a boa interpretação de Willem Dafoe e a grandiosa interpretação de Charlotte Gainsbourg, sob uma curiosa direcção de Lars von Trier, como explicou Dafoe na conferência de imprensa.<br />Do pouco que revelou quanto ás motivações que o levaram a fazer este filme, Von Trier revelou ter atrevessado um estado de depressão, que o terá influenciado significativamente, e afirma ter feito este filme não para as pessoas, mas para si. Talvez isso explique um filme mais fechado, mais para dentro, mais para satisfação própria; e tudo começa a fazer sentido quando diz algo como: é melhor dedicares o filme ao autor em questão em vez de o copiares.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2FmL5kOkRnrMGOPICpucmyrUoIaJmvIKRkjGRooeuu4JRb3v-cwDUmCuX57X21ltqW4cNOI9h_z6qCPKSZ-izaKGTOJa130-0-XqOCm_FqpVM3GJp6HlHi01__hWa3MGIAXb5Y2LcSog/s1600-h/charlotte-gainsbourg-antichrist-still1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2FmL5kOkRnrMGOPICpucmyrUoIaJmvIKRkjGRooeuu4JRb3v-cwDUmCuX57X21ltqW4cNOI9h_z6qCPKSZ-izaKGTOJa130-0-XqOCm_FqpVM3GJp6HlHi01__hWa3MGIAXb5Y2LcSog/s400/charlotte-gainsbourg-antichrist-still1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5413489496328604786" border="0" /></a>Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-51764793036338997652009-11-07T01:28:00.008+00:002009-11-07T02:37:55.589+00:00Marty Scorsese regressa em 2010<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtDSbmoj7BZaRSw5oQ7rl56AvKqDaUljtKeRSqU4NdCIQRiCp2eYmegL1gy1SlQDo4_nCZ5MM5MswO2pV36b8gi4giBvgpVRWu9b-igE8wyhQuiwNnJn_bC-BUEN6EhAA6e6-UAG636zU/s1600-h/6124_mean_streets_mean_streets__movie_gangsters_13.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 225px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtDSbmoj7BZaRSw5oQ7rl56AvKqDaUljtKeRSqU4NdCIQRiCp2eYmegL1gy1SlQDo4_nCZ5MM5MswO2pV36b8gi4giBvgpVRWu9b-igE8wyhQuiwNnJn_bC-BUEN6EhAA6e6-UAG636zU/s400/6124_mean_streets_mean_streets__movie_gangsters_13.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401172806642224706" border="0" /></a><br />Acabei de ver "Mean Streets" o primeiro clássico da brilhante dupla Scorsese/DeNiro. Ora, não fosse tamanha a admiração pelo criador de obras primas como "Taxi Driver" ou "Goodfellas" diria no mínimo que espero com bastante curiosidade pelo seu novo projecto "Shutter Island" que se econtra já em pós-produção e que conta novamente com Leoardo DiCaprio como protagonista. DiCaprio parece impressionar e merecer a confiança de Scorsese. Quem sabe, uma nova dupla de sucesso para o futuro, como essa que em tempos áureos existiu. Quem sabe também se algum dia (e tão bom que era) voltaremos a contar com ela...<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmVBlO8PiZGgdf3l__SXaqjdIPJacYlbwnJFprg9AwFLHHZdT-UniutTEjS6AEAFd01ZZzUYtYUgBSXlTnbaDwL6-kc5orNXrRrn8HQAvOZDTgfdmYijbAfGIgTM98LSF8EZQLu2QIpDs/s1600-h/shutter_island.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 265px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmVBlO8PiZGgdf3l__SXaqjdIPJacYlbwnJFprg9AwFLHHZdT-UniutTEjS6AEAFd01ZZzUYtYUgBSXlTnbaDwL6-kc5orNXrRrn8HQAvOZDTgfdmYijbAfGIgTM98LSF8EZQLu2QIpDs/s400/shutter_island.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401182976963643074" border="0" /></a>Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-67236867619259091632009-10-27T18:07:00.006+00:002009-10-28T19:10:41.889+00:00A Woman Under the Influence<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFLJOZu5oDHl7ncCYd9P5WBz8r2xAaJEjJUxUs68o2u4mnFpaFj3K5_xlT02Cd_fMnRkm9VDg5yCIS1PiXf9znPusU4vQgK3nRxKnjd-vmM2LqJs7hX-boV4oE4H_rt0u1ib348P-nAZU/s1600-h/A+Woman+Under+the+Influence+%282%29.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 311px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFLJOZu5oDHl7ncCYd9P5WBz8r2xAaJEjJUxUs68o2u4mnFpaFj3K5_xlT02Cd_fMnRkm9VDg5yCIS1PiXf9znPusU4vQgK3nRxKnjd-vmM2LqJs7hX-boV4oE4H_rt0u1ib348P-nAZU/s400/A+Woman+Under+the+Influence+%282%29.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397355549909593170" border="0" /></a><br />Citando João Bénard da Costa, "A Woman Under the Influence" é um dos filmes da minha vida e para mim a obra prima do brilhante legado de John Cassavetes, autor de génio raro do cinema independente.<br />Gena Rowlands, oferece a este filme um credibilidade e genuínidade devastadoras, sob a peculiar, livre e intensa condução/direcção de Cassavetes. Um filme que nos proporciona uma constante revolução de sentimentos, sejam eles bons, maus, constrangedores, intrigantes, alegres, tristes, etc...<br />Um filme que explora com autenticidade como poucos outros, uma realidade familiar, a personalidade humana e as suas relações com os outros.<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi17F64dPofuUKZBYe_9eU0C4XrVC1q1USJ-U3WMxto_2wurdN3brUT36nj5vJVhv5ZgNON0-gJVCoBMcHVuCPwmyqm1xhE8qfSA4_vzAHUqH-6SLtHD43A9UWn3DJpNJFUzXh34bIgvhM/s1600-h/2192719905_0545f6f907_o.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi17F64dPofuUKZBYe_9eU0C4XrVC1q1USJ-U3WMxto_2wurdN3brUT36nj5vJVhv5ZgNON0-gJVCoBMcHVuCPwmyqm1xhE8qfSA4_vzAHUqH-6SLtHD43A9UWn3DJpNJFUzXh34bIgvhM/s400/2192719905_0545f6f907_o.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397353688229238210" border="0" /></a><br />Citando desta vez John Cassavetes, "Não acredito que o colapso da Mabel seja um problema social. Está relacionado com relações pessoais. Alguém pode amar-te e ainda assim levar-te à loucura."Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-60122446722100524252009-10-21T01:29:00.006+01:002010-03-14T05:22:17.905+00:00Sugar...Billy Wilder continua a deliciar-me com o seu cinema e desta vez deliciou-me a dobrar com o astro cintilante, que foi, que ainda é Marilyn Monroe. Dado o meu conhecimento limitado quanto à filmologia (à parte o pequeno papel no sublime "All About Eve" de Joseph L. Mankiewicz) do ícone que Warhol pintou e da capa de revista de que todo o mundo falou, retinha algumas dúvidas em relação às suas qualidades de interpretação. De qualquer forma, "só" com este "Some Like it Hot" Monroe enfeitiçou-me e claro, superou as minhas espectativas. Já Billy Wilder ofereceu-me mais do mesmo, isto é, mais um marco na minha cinefilia.<br />O Filme que fechou a década de 50 e antecedeu o brilhante "The Apartment" (onde protagonizou uma vez mais o talentoso Jack Lemmon) do início dos 60, tornou-se um caso sério de popularidade e figura lado a lado com os maiores clássicos da história do cinema. Popularidade essa subtraída do génio do seu criador, um dos realizadores mais populares - se não o mais popular - da Cinematografia Norte-Americana, nada mau para um Austríaco.<br />Devo ainda referir mais dois grandes essenciais de Billy Wilder, "Double Indemnity" (1944) e "Sunset Blvd." (1950) com umas das maiores interpretações que experênciei, Gloria Swanson no papel de Norma Desmond.<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMzryL2TZJh73fulvmcbX_EsFKCjSBGXGq0_18RvowKr59FoFwL5ZwswVhrTx9zYSzPbGVkXzwg38Z2sOUP_eF1WFQ7F7OrIFp9JwVVAMnl7EZwfkqY9iSAtbxJr2doyBSLuAHIFhnytg/s1600-h/some_like_it_hot.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 390px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMzryL2TZJh73fulvmcbX_EsFKCjSBGXGq0_18RvowKr59FoFwL5ZwswVhrTx9zYSzPbGVkXzwg38Z2sOUP_eF1WFQ7F7OrIFp9JwVVAMnl7EZwfkqY9iSAtbxJr2doyBSLuAHIFhnytg/s400/some_like_it_hot.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394857715186492562" border="0" /></a>Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-19642146575850333142009-10-06T01:18:00.011+01:002009-10-09T03:09:36.044+01:00The Treasure of the Sierra Madre<div style="text-align: center;"><span style="color: rgb(102, 102, 102); font-style: italic;font-family:lucida grande;font-size:130%;" ><br />"I know what gold does to men's souls."</span><br /></div><div style="text-align: center;"> <span style="color: rgb(204, 204, 204);font-family:georgia;font-size:85%;" >Howard</span><br /></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGBte_qFRg0mBaMuNQW3zTD49fBl0N4pEWxkjI7i-bWW6qzaVxXr_yLu8UY4Nt3Hhqi2w6eTCLFciUMGNuB3pkTKjyWvxBGeoMjD5xjkzOiWFu2XF_ghKJdeQsbXjqK2ceVwZr9bcSTxg/s1600-h/treasure4.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 298px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGBte_qFRg0mBaMuNQW3zTD49fBl0N4pEWxkjI7i-bWW6qzaVxXr_yLu8UY4Nt3Hhqi2w6eTCLFciUMGNuB3pkTKjyWvxBGeoMjD5xjkzOiWFu2XF_ghKJdeQsbXjqK2ceVwZr9bcSTxg/s400/treasure4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389272311402900514" border="0" /></a><span style="color: rgb(204, 204, 204);font-family:georgia;font-size:85%;" > Humphrey Bogart, Walter Huston e Tim Holt em <span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="color: rgb(51, 51, 51);">"The Treasure of the Sierra Madre"</span><span style="color: rgb(51, 51, 51);"> </span><span style="color: rgb(204, 204, 204);"><span style="color: rgb(51, 51, 51);">(1948)</span>, <span style="font-weight: bold;">John Huston</span></span></span></span></div>Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-3424852871596446962009-09-10T03:28:00.002+01:002009-09-10T03:28:38.012+01:00Recomeço InspiradoNuma espécie de tentativa de reanimação do blogue, partilho o meu recente fascínio por três obras primas essenciais da década de 50 - e certamente de toda a história do cinema -, que marcaram a minha cinefilia de verão; e, a "experiência" Six Feet Under, brilhante série, obra singular da produção televisiva.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj89M7DrUpKH9zjvb0dUPZfDu7Ot4c3MBHGSRdR99X8XTg_OtxXCsJc4YROFeMBJXj9pcTIQ2MYpAnHwNLYgb3vR_2PSSvaMdhSxin6Dz6ykvZ8vcCO4LVx0pOuf3lb2-0ijXuxzrWnEA4/s1600-h/riverkwai.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 217px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj89M7DrUpKH9zjvb0dUPZfDu7Ot4c3MBHGSRdR99X8XTg_OtxXCsJc4YROFeMBJXj9pcTIQ2MYpAnHwNLYgb3vR_2PSSvaMdhSxin6Dz6ykvZ8vcCO4LVx0pOuf3lb2-0ijXuxzrWnEA4/s400/riverkwai.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379654280100326610" border="0" /></a><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:georgia;">Alec Guinness<span style="font-style: italic;"> </span><span style="font-family:times new roman;">em</span><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 102, 102);"> </span><span style="color: rgb(153, 153, 153);"><span style="color: rgb(51, 51, 51);">"The Bridge on the River Kwai" (1957)</span><span style="color: rgb(0, 0, 0);">,</span> </span><span style="font-weight: bold;">David Lean</span></span></span><br /></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf7mRtJkfBocNepfb3omRrzBiWhwnyIDVxkQS98Eekeb73MxNIoFGFctAY7XRAWaq83xoNojj5ytURvO7B8DnefWvhfoP4n8HRwC4K4oKMrrJ2vN6WIcZbLESW9htDtunoRHk-dUe9KLA/s1600-h/sunset_blvd_dvd_image.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 367px; height: 246px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf7mRtJkfBocNepfb3omRrzBiWhwnyIDVxkQS98Eekeb73MxNIoFGFctAY7XRAWaq83xoNojj5ytURvO7B8DnefWvhfoP4n8HRwC4K4oKMrrJ2vN6WIcZbLESW9htDtunoRHk-dUe9KLA/s400/sunset_blvd_dvd_image.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379652589185187778" border="0" /></a><span style=";font-family:georgia;font-size:78%;" >Gloria Swanson em<span style="color: rgb(51, 51, 51);"> "Sunset Blvd." (1950)</span>, <span style="font-weight: bold;">Billy Wilder</span><br /></span></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge2Pneu9jnnhj1jbwChA5mi15i5t7zrRnqfhwIS_erttu0I1RjhhQzSesT4WmtBHCLRkENCgdpPC5OIbEB6UUV2xFOZNWXZemAILZPGiJWjB6HbR76QAhkWHgvhgsbp9bDAloQv3TwmQo/s1600-h/All-About-Eve-06.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 225px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge2Pneu9jnnhj1jbwChA5mi15i5t7zrRnqfhwIS_erttu0I1RjhhQzSesT4WmtBHCLRkENCgdpPC5OIbEB6UUV2xFOZNWXZemAILZPGiJWjB6HbR76QAhkWHgvhgsbp9bDAloQv3TwmQo/s400/All-About-Eve-06.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379651576774400610" border="0" /></a><span style=";font-family:georgia;font-size:78%;" > </span><span style=";font-family:georgia;font-size:78%;" >Anne Baxter e </span><span style=";font-family:georgia;font-size:78%;" >Bette Davis em <span style="color: rgb(51, 51, 51);">"All About Eve" (1950)</span>, <span style="font-weight: bold;">Joseph L. Mankiewicz</span></span><br /><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPYGGdAeQLQrx1COhTkdO33dDMkPE2plmPcxzQSEPmtEQKp8jQcghogmzQiL6fx7VLCxx2PXjBg2tqvH8JByGqD0BmZJ0caCsteE_e_FrKATpSqITtF8By1D89SCPdj-oVJU3XEHjy0WM/s1600-h/six-feet-under.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 241px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPYGGdAeQLQrx1COhTkdO33dDMkPE2plmPcxzQSEPmtEQKp8jQcghogmzQiL6fx7VLCxx2PXjBg2tqvH8JByGqD0BmZJ0caCsteE_e_FrKATpSqITtF8By1D89SCPdj-oVJU3XEHjy0WM/s400/six-feet-under.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379648214692763394" border="0" /></a><span style=";font-family:georgia;font-size:78%;" >Peter Krause e Lauren Ambrose em <span style="color: rgb(51, 51, 51);">"Six Feet Under" (2001-2005)</span>, <span style="font-weight: bold;">Alan Ball</span></span><br /></div>Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-10339497620228882492009-06-17T16:14:00.006+01:002009-06-17T16:41:00.886+01:00O Cinema Português<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O que é afinal o cinema português? Onde fica o cinema português no cada vez mais vasto panorama cinematográfico do mundo, e em especial da Europa?<br />Na verdade não temos “um cinema português” nunca chegamos a cria-lo apesar das muitas promessas. Para a Europa, e mais ainda para o mundo, o cinema português é Manuel de Oliveira, o único e sumo senhor do cinema em Portugal, e acreditem, para tudo o resto o cinema português é este senhor. Somos pouco mais na vasta dimensão cinéfila. Apesar do mérito às vezes até incógnito, é de certa forma redutivo atribuir toda uma cultura e jeito cinematográfico de um país a um só criador, eternamente experimental.<br />O que é feito então de todos os muitos criadores nacionais que se destacam pela sua especial aptidão em todos os tipos de arte? No cinema em particular, a ultima geração de criadores apesar de ser já um problema que os antecede, vêem se limitando a fazer cinema por imitação. Ainda que uns mais bem conseguidos do que outros, uns estupidamente comerciais ou outros radicalmente alternativos mas sempre por imitação. Não há uma cultura própria, muito menos uma cultura portuguesa, que se possa chamar de cinema português.<br />Mas porquê esta insistência em fazer mau ou muito mau cinema em Portugal? Os criadores ou pseudo, acusam o público já pouco habituado a cinema de qualidade, de recusarem experimentar o nosso cinema. Não será este divorcio uma birra de culpa repartida? Não consigo perceber a vergonha e a falta de sentido de oportunidade dos artistas cinematógrafos portugueses na imagem, no grafismo e na dinâmica da nossa cultura e arte no nosso país, ao fim e ao cabo no nosso portuguesismo, recheado de pormenores maravilhosos, de coisas próprias, e tão agradáveis do ponto de vista visual e sensorial. Se imitamos tão mal um cinema que não é nosso, porque é que não aproveitamos os exemplos dos nossos países vizinhos e padrinhos do cinema em Portugal, como a França, Itália e Espanha. Onde todos os filmes de maior sucesso doméstico e internacional giram em redor das suas culturas muitos próprias, dos seus costumes, das suas gentes e visão. Em França os filmes sobre o francesismo são de sucesso retumbante, em Itália um país abarrotado de portentoso cinema, os grandes filmes de culto e maiores sucessos comerciais são retratos dos italianos e do que é ser italiano. Em muitas das minhas viagens ouço com tristeza que a cultura portuguesa tem ainda muito para se dar a conhecer. E somos nós e todos os jovens artistas e cinéfilos portugueses que temos a obrigação de esboçar um novo rumo, alastrando e cultivando o portuguesismo, cá e lá no outro mundo que ainda não o conhece. Temos gente, temos sons, temos cor, temos sotaques, temos ideias e executantes, temos cafés e temos tascas, temos ruas e mato, temos poetas e as vidas deles, temos vontade, falta-nos o nosso cinema! Despeço-me com os melhores cumprimentos. Volto a dar noticias quando regressar de férias. Por enquanto deixo-vos algumas saudáveis recomendações.<br /><br />Em DVD<br /><br />Milk – Gus Van Sant<br />A Valsa com Bashir – Ari Folman<br />Rocknrolla – Guy Ritchie<br /><br />No Cinema<br /><br />This is England – Shane Meadows<br />Home – Yann Arthus-Bertrand<br />Dernier Maquis – Rabah Ameur-Zaimeche<br />Antichrist – Lars von Trier<br />Home – Ursula Meier<br />Shotgun Stories – Jeff Nichols<br /><br />No Futuro<br /><br />Looking for Eric – Ken Loach – “Cantona… Eric Cantona”<br />JCVD – Mabrouk El Mechri – “Vamos dar-lhe uma segunda oportunidade”<br /><br />Hernani D’Almeida</span></div>Hernani D'Almeidahttp://www.blogger.com/profile/13128703507920183799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-78039160591203893012009-05-11T23:19:00.006+01:002009-05-12T00:26:09.792+01:00"Paranoid Park"<div align="left"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuzSqvmtw3WXg6z1dddXX3c0qChuOWm_ZR_dx1tyGj-aaPm0pjd5Gg7gPs2ULCuUXx03IrPsDfxwDTBr_HN4pPikQWcaMNkQjQnEPKSjJqLJUCdkxrxX3y9tY0Y-OdFluIS3e-Klsmfps/s1600-h/paranoid_park.preview.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334704674918022642" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuzSqvmtw3WXg6z1dddXX3c0qChuOWm_ZR_dx1tyGj-aaPm0pjd5Gg7gPs2ULCuUXx03IrPsDfxwDTBr_HN4pPikQWcaMNkQjQnEPKSjJqLJUCdkxrxX3y9tY0Y-OdFluIS3e-Klsmfps/s400/paranoid_park.preview.jpg" /></a> <div style="TEXT-ALIGN: center"><br /></div>Decidi rever "Paranoid Park", desta vez no pequeno ecrã, "pequeno" pormenor redutor em comparação com a espectacularidade de um grande ecrã, mas que logo me passou ao lado quando me deixei levar pela subtileza e leveza dos iniciais longos planos de sequência, que transformaram a arte do skating num belo bailado entre um corpo e o skate, claro, em slow-motion. Confirmei desta vez o que me tinha marcado da primeira, que se trata de uma obra maior do cinema actual e que permanecerá como obra de culto no futuro. A história revela-se bastante simples, a forma como Gus Van Sant a revela e constrói a nível visual e da narrativa - mas também sonoro convém frisar - é que merecem da minha parte como que uma vênia, um obrigado a Gus Van Sant por abrir caminhos ao cinema "novo" e independente. Cinema visto de novos prismas e novas perspectivas e que atravessam cânones gastos.<br /><br /><div style="TEXT-ALIGN: center"></div><div align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 267px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334704241112694866" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7zoSFnC_aSMjXqum2wxAkGFOZR_diJCz4EdV1lEKC_XUEkyG2_6lFnAx_tnu7xeJjEPm0ksSeBTTy5rAXHji9sUR4M0qog5Llro580ZXOTfbWBn2I6RrVpaCOWLHqI1Dg1IhNCC1tNa4/s400/paranoid_park_movie_image_gabe_nevins_and_director_gus_van_sant.jpg" /><span style="font-family:lucida grande;font-size:85%;color:#999999;">Gus Van Sant com Gabe Nevins</span></div></div>Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-27966846778222502672009-05-11T19:03:00.013+01:002009-05-11T19:43:16.344+01:00<em><strong>VIDA</strong></em><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisfg9OrRE8kGaNOweFV1ptKsM6LQ5ZJKJUx8EDxi_sveiBFmsyplmS6Upk3CRSt0BExYVEhnOeyNcI_2tpdRDEiI7WtSZtO8iUnnTN4ncxL_V6RSemsxgeYg3T0jtGwvhGEjk7PiFM04g/s1600-h/pierrot_022.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334634487251023026" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 86px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisfg9OrRE8kGaNOweFV1ptKsM6LQ5ZJKJUx8EDxi_sveiBFmsyplmS6Upk3CRSt0BExYVEhnOeyNcI_2tpdRDEiI7WtSZtO8iUnnTN4ncxL_V6RSemsxgeYg3T0jtGwvhGEjk7PiFM04g/s200/pierrot_022.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFN5UTxYy5fXRydR1Ald7rTbCQo5aOHBbKtZ1WWC9wme0rUKz-TlpcRyQfqgLwXib5oJBFan9OoAyiBDozunUeimaw63X1N5qDH5CTOd-yMwc6rpsfLQlUI4W47iTlpsACeBDdEcIFLyo/s1600-h/pierrot_le_fou.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334633400239178002" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 176px; CURSOR: hand; HEIGHT: 169px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFN5UTxYy5fXRydR1Ald7rTbCQo5aOHBbKtZ1WWC9wme0rUKz-TlpcRyQfqgLwXib5oJBFan9OoAyiBDozunUeimaw63X1N5qDH5CTOd-yMwc6rpsfLQlUI4W47iTlpsACeBDdEcIFLyo/s200/pierrot_le_fou.jpg" border="0" /></a> <div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334632898525204114" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 140px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioICtz0WsBwHaYCH9mRzinUZJc_Kb0fiyihqcHQ7UQbwLcGnQnwWEcDXWMBrQOjwl2JvkEoeqiSJPveGM7YEHfub00EtsB-6nDILCQ0yZ-st5h4mnc4stwUTlN0UKHQeHQMtvUF-6JhRU/s200/Pierrot.jpg" border="0" /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWWfWa26DYdcEX-WzsuVGYG93nYqKaD3Hj7NZ85dhQNN5D1EEqAVPU1jxmzJwM_qh4L9T83qrnt99yZG2rrJtzA0jU9fFGlSZe_TsmarpvQePWfobx2oQO2NWupaLO3fXAFyoFKHE-CbA/s1600-h/pierrot_le_fou4.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334636056299466130" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 112px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWWfWa26DYdcEX-WzsuVGYG93nYqKaD3Hj7NZ85dhQNN5D1EEqAVPU1jxmzJwM_qh4L9T83qrnt99yZG2rrJtzA0jU9fFGlSZe_TsmarpvQePWfobx2oQO2NWupaLO3fXAFyoFKHE-CbA/s200/pierrot_le_fou4.jpg" border="0" /></a><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8C_HmU-xS1VOhT2-4TgJNUjVjLuypcb0NMhw9-wnYvn3LkZ8dNN6S2DMDicuEBnoYQQmExlTQv70fjB4vjvafWYnOwsmrR2BFftYVuYOun7uKLUxXravM7vrSYI53oo3eCRFKpZkaEaA/s1600-h/pierrot1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334633087914147490" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 129px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8C_HmU-xS1VOhT2-4TgJNUjVjLuypcb0NMhw9-wnYvn3LkZ8dNN6S2DMDicuEBnoYQQmExlTQv70fjB4vjvafWYnOwsmrR2BFftYVuYOun7uKLUxXravM7vrSYI53oo3eCRFKpZkaEaA/s200/pierrot1.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoJ3dAZTeXbQ8DrUa2UDLH7cnG-BEtIGI7fOIkqApIe_Ell0PUiyTJlzeVbggcGk9b2BJIIjtM4TiogMc3pU6K2oYAjWMKtZ2KQC0V1MOKFETSLaorEilkNf7FzaQxILPdv5oGOO1KKeA/s1600-h/Pierrot20kiss.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334630924512370754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 246px; CURSOR: hand; HEIGHT: 174px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoJ3dAZTeXbQ8DrUa2UDLH7cnG-BEtIGI7fOIkqApIe_Ell0PUiyTJlzeVbggcGk9b2BJIIjtM4TiogMc3pU6K2oYAjWMKtZ2KQC0V1MOKFETSLaorEilkNf7FzaQxILPdv5oGOO1KKeA/s200/Pierrot20kiss.jpg" border="0" /></a> <span style="font-size:78%;">(Pierrot le Fou - Jean-Luc Godard, 1965)</span><br /></div><br /><div align="center"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=1YeWXAmpkUI">http://www.youtube.com/watch?v=1YeWXAmpkUI</a><br /></div><div></div><br /><div><em><strong>Ferdinard, Marianne; </strong></em></div><div><strong><em></em></strong><br /></div><div><em>Eu nunca posso ter uma conversa séria contigo. </em></div><div><em>Tu nunca tens idéias, só sentimentos. </em></div><div><br /></div><br /><div align="right"><em>Isso não é verdade. </em></div><div align="right"><em>Existem idéias em sentimentos.</em></div>Leonel Meneseshttp://www.blogger.com/profile/09079481881860451848noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-68962881280266468862009-05-05T21:59:00.004+01:002009-05-05T22:14:56.621+01:00A beleza do cinema<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwqnFMZ7NWYszRaAEkgT45KXOgCJKyr5AOMylfgi4QYQKBz8zPwchByXAsDC4RlahSqGfp0rfUkb_dAJ11mrVo_Eur-9VLrvbyH-2f88KhpVsg7Ouu3wNh4DK0U9lqKMF1dg-GD2yh_xw/s1600-h/www_unique-screenwriting_com-american-beauty_jpg.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5332449124097840466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 298px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwqnFMZ7NWYszRaAEkgT45KXOgCJKyr5AOMylfgi4QYQKBz8zPwchByXAsDC4RlahSqGfp0rfUkb_dAJ11mrVo_Eur-9VLrvbyH-2f88KhpVsg7Ouu3wNh4DK0U9lqKMF1dg-GD2yh_xw/s400/www_unique-screenwriting_com-american-beauty_jpg.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:78%;"> "American Beauty" (1999), Sam Mendes</span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;font-size:78%;color:#999999;"></span><br /></div><div align="left">"Perturbador" de tão real e genial ser. </div><div align="left">Um essencial da história do cinema.</div>Miguel Bidarrahttp://www.blogger.com/profile/05500199043637373576noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1356962315943392895.post-59303663714215491842009-05-01T21:29:00.007+01:002009-05-01T21:58:38.200+01:002ª geração d'ouro!?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDJItB3VSmlj8GkNkdSaSncKSWIQT7kOGZhEPPKC6bQru1x54YL4yVLKMcy6zuhMvwRzXTqg7YgqH9Dn1XifOYLTOy1SoflPY3xz9OKH9qL3Qzms58q7Pnrfbhxx2txIFPU3y3Z8vUVLg/s1600-h/rodrigo+areias.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5330961091397270674" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 134px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDJItB3VSmlj8GkNkdSaSncKSWIQT7kOGZhEPPKC6bQru1x54YL4yVLKMcy6zuhMvwRzXTqg7YgqH9Dn1XifOYLTOy1SoflPY3xz9OKH9qL3Qzms58q7Pnrfbhxx2txIFPU3y3Z8vUVLg/s200/rodrigo+areias.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><div align="right">O jovem cineasta vimaranense continua a somar pontos na sua já promissora carreira. Desta vez Rodrigo Areias foi escolhido pelo Instituto de Cinema e Audiovisual para representar Portugal no próximo Festival Internacional de Cinema de Cannes que se realiza de 13 a 24 de Maio. Representará o país no programa “producers on the move”, uma distinção atribuída anualmente a jovens promissores produtores europeus pela European Film Promotion.</div><div align="right"><br /></div><div align="left">Após ter ganho quatro prémios internacionais e a maior competição nacional de curtas metragens em 2008, enquanto realizador e produtor, com o filme “Corrente”, Rodrigo Areias soma agora mais esta distinção.</div><div align="left"></div><div align="left">Acrescente-se que o cineasta vimaranense criou recentemente, com um série de colaboradores, uma nova empresa de produção e distribuição cinematográfica, sedeada em Guimarães, de nome “Bando à Parte”. Trata-se da primeira empresa do ramo cinematográfico sedeada na também sua ‘cidade-berço’.</div><div align="left"></div><div align="left">Bons tempos estes que se avizinham para o cinema Português</div><div align="center"></div>Leonel Meneseshttp://www.blogger.com/profile/09079481881860451848noreply@blogger.com3